segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

A heterogeneidade da cotidianidade


A vida cotidiana,
 Absorve-me preponderantemente.
Essa cotidianidade (in) substancial
É a vida de todo homem, de todos nós.


A vida cotidiana não é um corpo vazio,
Nela encontra-se os nossos sentidos,
Comportamentos, os preconceitos ultrageneralizados,
Nossas capacidades intelectuais, o nosso trabalho físico ou mental,
As inversões de valores, os sentimentos, paixões, ideias e ideologias...


A vida cotidiana é heterogênea, é plural.
Apesar de não ser eterna e imutável, é hierárquica.
Essa hierarquização da cotidianidade se modifica mediante,
As diferentes estruturas sociais e econômicas que possuímos.
É, o que diferencia as camadas sociais: burguesia versus proletariado.


A organização do  trabalho regula e constitui toda vida cotidiana,
Sobre a qual estão subordinadas todas as demais formas de atividades.
A vida cotidiana não está fora da nossa historicidade, uma vez que
a história "é a substância da sociedade e a cotidianidade é a essência dessa substância social".


Quem assimila a cotidianidade de sua época, apreende melhor o passado histórico,
embora essa assimilação possa não ser consciente.
A vida cotidiana é a alienação,
A vida cotidiana é a cotidianidade não-alienada,
A vida cotidiana é a manipulação do indivíduo,
É as opiniões alheias, o senso-comum, o empirismo...


A vida cotidiana é o dia-a-da de cada um de nós,
A vida cotidiana sou eu, as pessoas, vocês, o sujeito e o cidadão.
A vida cotidiana são os seres (in) conscientes (ir) racionais.


A vida cotidiana são as (nossas!?) angústias psíquicas, os instintos, impulsos e desejos...


Por Lima Júnior

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