quarta-feira, 3 de novembro de 2010

AULA DE CAMPO - Lajedo de Soledade em Apodi/RN

Vestígios de um Megatherium americanum ou preguiça-gigante.
Valeska, Prof. Júnior e Caio  
Aula de campo com as turmas de 6º a 9º Ano da Escola Municipal Genildo Miranda - Mossoró/RN, em 25 de abril de 2009.

Lajedo de Soledade /Apodi-RN
 
Em pleno sertão nordestino, inscrições rupestres e fósseis da Era Glacial surpreendem quem visita Lajedo de Soledade, em Apodi (a 40 km de Mossoró e 420 km de Natal).

Com 1 km2 de dimensão, o Lajedo de Soledade é uma formação de rocha calcária do período paleolítico, com idade geológica estimada em 90 milhões de anos.

Depois que o mar recuou, a erosão causada pelas chuvas nas rochas calcárias criou fendas e cavernas que já foram habitadas por homens pré-históricos. A expressão artística desses antigos habitantes, pinturas rupestres cuja idade varia de 3.000 a 10.000 anos, sobrevivem até hoje graças à Fundação Amigos do Lajedo de Soledade -ONG formada por geólogos, com apoio da Petrobras.

O projeto Lajedo de Soledade foi criado em 1991 para impedir que esse patrimônio arqueológico fosse destruído pela extração de rocha calcária, usada para produção de cal. Três áreas foram cercadas, um museu com a história do sítio foi construído e jovens da região recebem um treinamento de guia turístico do sítio arqueológico.

As pinturas e gravuras rupestres vistas nas grutas, fendas e cavernas de Lajedo de Soledade, feitas por índios que habitaram a região, estão presentes em 53 painéis espalhados em três áreas demarcadas: Araras, Urubu e Olho d’Água.

Foram encontrados ainda, fósseis de animais pré-históricos, como ossos de mastodontes, preguiças e tatus gigante, e moluscos petrificados. Tudo isso pode ser visto no Museu do Lajedo, que vende também o artesanato produzindo no Centro de Atividades do Lajedo -peças de cerâmica, palha, pinturas com temas locais e artigos de papel reciclado.

Nas ravinas -escavações no solo causada pela chuva-, os turistas podem ver desenhos de araras, garças, lagartos e formas geométricas ainda não decifradas feitas com as pontas dos dedos, com pequenos galhos, pincéis primitivos e com carimbos desenhados nas mãos. As cores das “tintas” eram obtidas com o uso do óxido de ferro, sangue de animais e gorduras vegetal e animal.

Fonte: Folha Online

3 comentários:

  1. Muito grato por sua visita. Seguirei e acompanharei este blog.

    Abraços

    Antonielson Sousa

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  2. Bom dia professor
    Explendoroso o comentário que vc postou em meu blog Aquele espaço é para isso mesmo, e muito mais Ele engrandece-se quando existe um Contraditório, que entendo ser a "verve" dos sabios dialogos Quando não fores ao meu blog, tenhas certeza que sentirei imensamente a sua falta
    Um abraço enorme.
    www.josemariacostaescreveu.blogspot.com

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  3. gostaria muinto de falar com um empresario com nome gerallio gaspar onde trabalhou em atibaia sao paulo elias atibaia 27\03\2011
    ele tem uma em presa de mineracoa de cal lim

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