segunda-feira, 18 de junho de 2012

A tumba do último imperador inca

Cientistas localizam no Equador o sepulcro de Atahualpa, soberano que governava o império andino no momento da chegada dos espanhois
 
Jaime Pástor Morris
O complexo arqueológico de Malqui Machay, no Equador
O segredo do último imperador inca foi desvendado. A tumba do soberano foi encontrada em Malqui Machay, a 70 km de Quito, no Equador, pela pesquisadora equatoriana Tamara Estupiñán, do Instituto Francês de Estudos Andinos (IFEA). “Machay significa gruta, santuário, e Malqui, corpo ou múmia de um ancestral, no idioma quéchua. Então, Malqui Machay significaria o local onde foi enterrado seu corpo”, explica a pesquisadora.

Em uma área próxima, a 45 km de Quito, há muito mais, segundo Tamara. Ela encontrou um complexo de muros, aquedutos e construções em pedra, em uma área rural de Machay. Ali, um monumento em forma de pirâmide leva a crer que seria o local onde ficaria o trono do imperador. Só depois de morto é que seus restos mortais teriam sido levados ao local onde foi encontrada a tumba.

Atahualpa, imperador inca no momento da chegada dos espanhóis, foi aprisionado pelos conquistadores europeus na cidade de Cajamarca, no Peru, e executado em 1533. A partir desse momento o Império Inca começou a desmoronar.

2 comentários:

  1. Caro João Nobre,

    O processo de colonização na América espanhola e portuguesa possibilitou o encontro entre dois mundos completamente distintos. De um lado, encontramos um mundo marcado pelo eurocentrismo, historicamente triunfante, onde teremos como protagonistas desse encontro espanhóis e portugueses, que de forma direta e decisiva descortinaram o Novo Mundo para o deleite da "velha Europa". De outro lado, observamos as culturas indígenas, que através dos seus valores e costumes foram submetidos ao jugo do homem civilizado, a barbárie e ao genocídio.

    Abraço,
    José Lima Dias Júnior

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