Hoje, apenas restam "muros e escombros". Da residência ou casa de missão do "Carmo", apenas exitem existem ruínas, que resiste bravamente a ação do tempo. O desenho da povoação de Mossoró começa, de fato, com a "Fazenda Carmo" construída pelos frades Carmelitas do Recife.
Os missionários, obtiveram do Governador da Província de Pernambuco, a concessão de terras no Rio Grande do Norte, com a condição de demarcatem as ditas terras no tempo da posse, em 1701. Edificaram eles a referida "residência", hoje desaparecida inteiramente pelo poder destruidor do homem e do tempo. Parece-me que nessas confluências jazem sepultadas as primeiras tentativas da colonização e povoamento da Ribeira do Rio Mossoró. Pertencente ao Convento de N. S. do Carmo da cidade do Recife, não tenho dúvida de que a 'Fazenda Carmo' foi um curral para criação de gado vacum dos religiosos, bem como uma casa de missão destinada a catequese dos silvícolas, dado a presença de "índios errantes", resultante da "Guerra dos Bárbaros" ocorrida no final do século XVII. Do meio dos destroços, em completa ruína, a presença dos frades Carmelitas resiste a ação destruidora do tempo.
A Fazenda Carmo, enquanto marco-zero na hitória de Mossoró, inquieta profundamente personagens ilustres das letras (historiadores, poetas, acadêmicos, etc) e da política mossoroense. O que se vê, é que "vão passando de geração em geração na memória da gente da terra" a ideia de que tal "fazenda" foi e deve ser vista como um marco histórico. Quiçá, os religiosos carmelitas tenha erigido um pequeno templo, sob a invocação à Nossa Senhora do Carmo, cujo os escombros ainda hoje não foram, ali, examinados. É bem provável, que as paredes mestras daquele edifício serviram de palco pela celebração de batizados e casamentos das gente do lugar (Mossoró) e região. O certo é que, não existe (até o presente!) documentos oficiais que aponte se tal edificação fora "casa de residência" ou "casa de oração". Não teria sido, os carmelitas possuidores de índios forros? Para lhes servirem nas suas fazendas de terras e gados? Não teria sido a 'Fazenda Carmo' um meio de subsistência e de rendimento do Convento dos Carmelitas do Recife? Creio, eu, que os rendimentos para sustenção do Convento era proveniente de suas fazendas.
Os carmelitas foram os pioneiros na construção da primeira casa de alvenaria na ribeira do Rio Mossoró. Foram eles, os primeiros a dedicarem-se desde os primeiros dias a proferir missas, casamentos e batizados aos gentios e civilizados. Não tenho dúvida de que os Carmelitas tornaram-se senhores espirituais dos índios aculturados e dos branos que aqui residiam. Não teria sido a residência dos Frades, uma fazenda de gado que conservava capela como ocorrera com as fazendas de "Cabrito" e a de "Câmara" em Igarapé-Assú, na região do Grão-Pará? Com a expulsão dos jesuitas, 1759, do Brasil por determinação do Marquês de Pombal, os carmelitas, também, teve seus bens confiscados pela Coroa Portuguesa. Tal medida, não teria afetado os carmelitas da 'Fazenda Carmo'?
Hoje, as terras que antes pertenciam aos frades carmelitas do Recife estão sobre o poder do INCRA, que resultou na desapropriação da área, destinada ao assentamento de várias famílias na "Comunidade do Carmo". O local onde foi erguida a referida "casa", hoje, encontra-se em completo e criminoso abandono. Convém, aqui, lembrar o carmelita André Prat ("Notas Históricas sobre as Missões Carmelitas no Extremo Norte do Brasil, Século XVII e XVIII"), que observa os feitos dos seus irmãos "apostólicos religiosos" que tantos e tão relevantes serviços prestaram a religião e ao Estado, serviços que ainda, talvez, não foram perfeitamente avaliados e reconhecidos.
Os carmelitas lançaram no solo mossoroense sementes preciosas. A origem do povoamento dessa região é uma marca indelével desses missionários. Assim, seus feitos não devem ser "sepultados na urna do esquecimento". Mas, sim, "dignos de louvor e veneração".
Os missionários, obtiveram do Governador da Província de Pernambuco, a concessão de terras no Rio Grande do Norte, com a condição de demarcatem as ditas terras no tempo da posse, em 1701. Edificaram eles a referida "residência", hoje desaparecida inteiramente pelo poder destruidor do homem e do tempo. Parece-me que nessas confluências jazem sepultadas as primeiras tentativas da colonização e povoamento da Ribeira do Rio Mossoró. Pertencente ao Convento de N. S. do Carmo da cidade do Recife, não tenho dúvida de que a 'Fazenda Carmo' foi um curral para criação de gado vacum dos religiosos, bem como uma casa de missão destinada a catequese dos silvícolas, dado a presença de "índios errantes", resultante da "Guerra dos Bárbaros" ocorrida no final do século XVII. Do meio dos destroços, em completa ruína, a presença dos frades Carmelitas resiste a ação destruidora do tempo.
A Fazenda Carmo, enquanto marco-zero na hitória de Mossoró, inquieta profundamente personagens ilustres das letras (historiadores, poetas, acadêmicos, etc) e da política mossoroense. O que se vê, é que "vão passando de geração em geração na memória da gente da terra" a ideia de que tal "fazenda" foi e deve ser vista como um marco histórico. Quiçá, os religiosos carmelitas tenha erigido um pequeno templo, sob a invocação à Nossa Senhora do Carmo, cujo os escombros ainda hoje não foram, ali, examinados. É bem provável, que as paredes mestras daquele edifício serviram de palco pela celebração de batizados e casamentos das gente do lugar (Mossoró) e região. O certo é que, não existe (até o presente!) documentos oficiais que aponte se tal edificação fora "casa de residência" ou "casa de oração". Não teria sido, os carmelitas possuidores de índios forros? Para lhes servirem nas suas fazendas de terras e gados? Não teria sido a 'Fazenda Carmo' um meio de subsistência e de rendimento do Convento dos Carmelitas do Recife? Creio, eu, que os rendimentos para sustenção do Convento era proveniente de suas fazendas.
Os carmelitas foram os pioneiros na construção da primeira casa de alvenaria na ribeira do Rio Mossoró. Foram eles, os primeiros a dedicarem-se desde os primeiros dias a proferir missas, casamentos e batizados aos gentios e civilizados. Não tenho dúvida de que os Carmelitas tornaram-se senhores espirituais dos índios aculturados e dos branos que aqui residiam. Não teria sido a residência dos Frades, uma fazenda de gado que conservava capela como ocorrera com as fazendas de "Cabrito" e a de "Câmara" em Igarapé-Assú, na região do Grão-Pará? Com a expulsão dos jesuitas, 1759, do Brasil por determinação do Marquês de Pombal, os carmelitas, também, teve seus bens confiscados pela Coroa Portuguesa. Tal medida, não teria afetado os carmelitas da 'Fazenda Carmo'?
Hoje, as terras que antes pertenciam aos frades carmelitas do Recife estão sobre o poder do INCRA, que resultou na desapropriação da área, destinada ao assentamento de várias famílias na "Comunidade do Carmo". O local onde foi erguida a referida "casa", hoje, encontra-se em completo e criminoso abandono. Convém, aqui, lembrar o carmelita André Prat ("Notas Históricas sobre as Missões Carmelitas no Extremo Norte do Brasil, Século XVII e XVIII"), que observa os feitos dos seus irmãos "apostólicos religiosos" que tantos e tão relevantes serviços prestaram a religião e ao Estado, serviços que ainda, talvez, não foram perfeitamente avaliados e reconhecidos.
Os carmelitas lançaram no solo mossoroense sementes preciosas. A origem do povoamento dessa região é uma marca indelével desses missionários. Assim, seus feitos não devem ser "sepultados na urna do esquecimento". Mas, sim, "dignos de louvor e veneração".
Artigo escrito em, 24 de dezembro de 2003.
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