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sábado, 16 de julho de 2011

Origem do Xadrez

Jogo de Xadrez

Conta-se que o jogo de xadrez foi inventado há 1.550 anos por um indiano chamado Sessa.

Ao conhercer o jogo, o rei da Índia ficou tão entusiasmado que ofereceu a Sessa a liberdade de escolher o que ele bem desejasse como recompensa por tão notável invento. Toda a corte esperava que Sessa fosse pedir grandes riquezas, mas ele surpreendeu a todos com o  seguinte pedido:

1 grão de trigo pela primeira casa do tabuleiro
2 grãos de trigo pel segunda casa
4 grãos de trigo pela terceira casa
8 grãos de trigo pela quarta casa
16 graõs de trigo pela quinta casa
32 graõs de trigo pela sexta casa

E assim diante, sempre dobrando o número de grãos da casa anterior até a casa de número 64 (o tabuleiro de xadrez tem 64 casas).

Seu pedido provocou risos. Um invento tão brilhante e um pedido tão simples. O rei e toda a corte ficaram decepcionados. Você também não ficaria?

Mas palavra de rei é palavra de rei, e ele pediu a seus criados que entregassem a Sessa um punhado de grãos de trigo. Sessa recusou a oferta, dizendo que queria receber exatamente o que havia pedido. Nem um grão a mais, nem um grão a menos.

O rei pediu então que seus calculistas fizessem as contas. Depois de muitas horas de trabalho, eles encontraram o número: 18.446.744.073.709.551.615, ou seja, dezoito quintilhões, quatrocentos e quarenta e seis quatrilhões, setecentos e quarenta e quatro trilhões, setenta e três bilhões, setecentos e nove milhões, quinhentos e cinquenta e um mil, seiscentos e quinze.

É um número tão grande que seriam necessários muitos séculos para se produzir tamanha quantidade de trigo!

Como o rei iria cumprir sua promessa?
Que situação difícil a daquele rei. Mas, também, como ele poderia imaginar que daquele pedido tão simples resultasse tamanha quantidade de trigo?

Sessa, entendendo a aflição do monarca por não poder cumprir sua promessa, perdoou a dívida. Afinal, seu objetivo havia sido atingido, ou seja, chamar a atenção do monarca para o cuidado que deveria ter com suas promessas e seus julgamentos.

O final não poderia ser mais feliz: Sessa foi nomeado conselheiro do rei.

Fonte: BIANCHINI, Edwaldo. Matemática. 6 ed. São Paulo: Moderna, 2006, p. 11-12