quinta-feira, 29 de julho de 2010

Triste Epílogo: prenúncio de Canudos

A inumana hostilidade era mais forte no olhar dos republicanos. Olhar, onde o ódio ia matando e devorando vidas. E, o homem se batia contra as paredes das covas que iam se acumulando. A morte abria caminhos... À noite, junto ao fogo abrasador, o exército reunido obedecia as mensagens escritas para destruir o Arraial. Os arbustos recolhidos, diante do solo daquele sertão inospito e arenoso, sagram e encharca de sangue o solo da República amarga. A minha terra ressequida pela crueldade da tirania, mancha nossa estirpe e impede a direção do nosso destino.

A cólera dos algozes desencadeia em nós, a forma da pátria, um canto fúnebre. Pela pólvora e pelo chumbo da artilharia nosso sonhos foram debulhados pelo poder dos impiedosos. Dos últimos mortos que tombados injustamente renascem em flor com suas folhas adormecidas e se faz canto povoando a aridez do lugar. Que se move no firmamento e cristaliza com suas raízes a ferida radiante que o ódio cotidiano imprime em nós. Em algum ponto da América, o povo espera pelo que virá. Um outro tempo... Que apague as dores daqueles duros dias de espera... Como o canto seu, que se faz ouvir em toda latitude, que afasta as pequenas vidas dos ares das trevas. Sou parte sua... As letras que são minha vida me guiam todas às noites por entre flores ocre, que encrespadas e espessas acariciam os que passam pelas ruelas. Sob a areia cruel do relevo ilimitado ecoa o grito da miséria, intrépida, nas planuras.

O camponês derramava às lágrimas que a cada gota do pranto do seu martírio aumentava suas súplicas. Perseguido e oprimido pela ameaça invisível que arrebata em golpes os pálidos vermes, que prenhe de arranjos obscuros, nutre no teu ventre fungos nauseabundos. Macro e micro-organismos povoam tuas feridas, cuja as larvas lugúnbre cruzam a matéria morta que mastiga a carne putrefata e pustulenta do sujo delator. Balas ao povo... A terra regada pelo sangue derramado deixado pelo caminho um perfume de odor amargo, germinando no chão homems apodrecidos. Gotas infinitas caem do teu rosto que molha outras terras e inunda minhas lembranças. Pelos ares, as leis, da república, destroçam e derrubam os corpos desnudos. Despojos mutilados submersos na pele nua, absorve em gota o soro noturno. Nas entranhas do ventre petrificado habita flores mortas, enredadas no silêncio da armadura, imperceptível ao olho humano.

Dentro da rubra rosa, olhos vazios consomem a carne de imortais ausentes. O filho do homem trás à morte presa à cintura, que devora o tempo infinito, que dorme em cinzas os desígnios sagrados. Sobre nós cai o cântaro da criatura aflita, cujo perfume molhado cobre a pequena noite. Escondido na cavidade das pedras, as águas removiam um deus diminuto. Respirando o infinito, aspirei homens rotos. Quando ao longe vejo, um troço humano de perfil borrado, dançando, envolto, no inferno diurno da noite.

Revelando estações, formas sombrias invadem à noite que devora a indecisiva primavera, ultra violeta, recoberta da flora enxofrada que tece na tarde cálida a desolação do espírito humano. Sobre as pedras escarpadas, corre águas vis que, desemboca nas minhas dores o frio das últimas manhãs. Nas altas terras, cujos sacerdotes ébrios disputavam as moedinhas no chão, um velho monarca percorria o pântano dos mortos com suas cruzes feitas de pedras escalarte. Os rostos que se cruzam como as veias abertas dividindo a terra, desemboca em tuas águas o sangue silvestre da ira e da morte. Recolhemos a douçura dos dias estendida em minhas páginas de espaçosa brancura. Na cruz noturna da sombra abrem-se os ramos da germinal folhagem verde da vida, que pariu com lágrimas à noite dos Homens.




Texto-poema escrito em 19 de novembro de 2003.




A banalização dos valores humanos

 A cultura, assim como as relações sociais nos orienta e regula a nossa conduta, estabelecendo normas e valores para as coisas. A nossa maneira de ser e de viver está condicionada pela estrutura da sociedade em que vivemos. É através da sociabilidade que definimos nossa identidade. Mas, ultimamente, a mídia vem estimulando a vulgaridade e o erotismo.

As pseudo-cantoras de Funk, com suas coreografias deprimentes, além das bandas de forró eletrônico do Nordeste, expressam a futilidade e o consumismo produzido pela sociedade. A indústria fonográfica passou a "verbalizar o erotismo", tudo isso com um objetivo comercial, faturar milhões de reais. As letras das músicas enfatizam uma linguagem rasteira e absurda. Os indivíduos se lançam na busca de satisfazer seus desejos. Desprovidos de criticidade, sem saber filtrar da realidade as impurezas culturais, as pessoas mergulham na vulgaridade.

Fracos, culturalmente, tornam-se presas facéis e utéis àqueles que detém o poder. Ideologicamente, vêm sendo manipulados pelos meios de comunicação. Segundo o Prof. Alípio de Sousa Filho/UFRN: "A Filosofia e a Ciência não tem mais lugar na sociedade, em seu lugar, temos os meios de comunicação de massa, vulgarizando temas e opiniões".

A TV através de seus signos mutiplos ( a Tiazinha, a Feitiçeira, as Sheilas do 'É O Tchan', a Mulher Melancia, a Mulher Moranguinho, a Mulher Samanbaia etc), constitui a manifestação erótica em conexão com as tele-novelas, mini-séries, programas infanto-juvenis e filmes com cenas picantes e apelativas em horário nobre. A expressão artística é posta de lado, entrando em cena a promiscuidade e o sexo, quase explicíto. A coreografia e a linguagem musical dos grupos de axé music estabelecem uma comunicação nitidamente "erótica" entre o telespectator e o(a) contor(a). Nesse sentido, a mídia não possibilita ao indivíduo um ser intelectivo, racional, capaz de fazer apreciações críticas acerca do que a nossa sociedade de consumo produz.

A nocão de perversão cristalizou-se no inconsciente coletivo. Pela internet, é possível ver cenas de sexo explicíto ao vivo, os pedófilos espalham seus "site nocivos" com extrema sublimação dos seus impulsos sexuais. Afinal, o que devemos fazer? Afastar nossos filhos dessa desenfreada pornografia virtual, desligar o computador, mudar o canal da Tv ou vamos fingir que tudo está normal e estimular a desordem erótica.

Não podemos deixar que os agentes culturais da promiscuidade gratuita permaneçam invulneráveis aos controles e leis sociais. Contudo, as condutas individuais ou de um grupo são moldadas para servir aos interesses alheios. Não podemos aceitar uma subcultura que é produzida com o propósito de corromper a decência e os valores ético e moral do ser humano.

Os meios de comunicação são narcotizantes. Por exemplo, nos comerciais da Tv, a mulher é sempre mostrada como um objeto. A propaganda dos fabricantes de cervejas de forma apelativa institui a exteriorização da sensualidade. Entretanto, a exploração do sensual determina comportamento, alterando os valores na vida social. A nudez, o sexo e à pornografia estão cristalizadas no imaginário das crianças. Todavia, a criança é o receptáculo desse erotismo produzido pela mídia.

Em decorrência do fenômeno da industrialização passou-se a produzir uma cultura de massa destinada a atingir um público infinitamente maior. Consumidor do besteirol, da ignorância e da alienação. Com o advento da indústria cultural, a comercialização e o lucro se transformaram em objetivos prioritários de um sistema quantitativo economicamente.

Não podemos chamar a programação das TV'S brasileiras (algumas!) de evolutivas. A televisão com sua grade deprimente de programas tem se tornado um instrumento entopercente. Mas, se a evolução é um processo contínuo, impossível é saber onde a TV, isto é, a MÍDIA nos levará?

Por José Lima Dias Júnior.

A Escola Pública, Hoje!

A escola pública (com raras exceções) vem ao longo dos anos transmitindo formas de justificação, que tem levado os alunos a aceitarem, com docilidade, sua condição de mau desempenho, falta de habilidade etc, o que torna presa fácil ao sistema ideológico dominante.

Assim, ela, atua no interesse da estrutura de conservação, manutenção e perpetuação da ideologia dominante, uma vez que os alunos sofrem uma violência da "ação pedagógica" por parte de educadores que insistem em manter a prática do "ato do faz de conta", onde o professor finge que ensina e o aluno finge que aprende, estabelecendo desta forma o chamado "pacto da mediocridade". Esse tipo de mecanismo ou instrumento educacional, tem procurado "bloquear a tomada de consciência da classe estudantil. A educação (isto é, a escola) deve ser encarada como um "fator essencial e constitutivo da própria sociedade".

O aluno só será capaz de compreender a realidade social ou o seu percurso histórico em curso, quando ele atuar como elemento funcional do sistema societário, ou seja, da sociedade.

A escola contribui, pois, de maneira direta, para manutenção e reprodução dos pressupostos dominantes. Essa dominação, também, se dá pela "palavra", já que na Escola os educadores reproduzem os discursos dominantes mantendo às regras de ordens estabelecidas, inalteradas. Assim, a escola é vista como aparelho ideológico do Estado, ou seja, está a serviço dos interesses das classes dirigentes.

Mas se aceitarmos tal sistema educacional, que tipo de escola pretende construir? Uma escola singular ou uma escola plural? Onde seja posta em prática a formação e perpetuação da falsa consciência, impedindo que nosso alunado tornen-se cidadãos criticos, que caminhe para a construção de sua racionalidade plena. O que falta em nós educadores é uma postura mais responsável, onde a falta de compromisso nos impedem de construir uma ação emancipatória da educação. Por isso, a educação deve ser vista como um instrumento de libertação. Ou seja, o processo educativo não consiste num mero somatório de notas.

Não convém a escola (pública ou privada) ter como função estratégica a conservação das estruturas dominantes. Sua função principal deve ser destinada a funcionar como argamassa da formação social. Partindo desse pressuposto, iremos elaborar um conceito emancipatório de educação, em que uma pedagogia de libertação possa assumir força política, diante dos instrumentos de dominação e reprodução que as relações dominantes nos impõem.



Texto escrito em 28 de agosto de 2005.

A ação evangelizadora dos Carmelitas

A presença da Ordem Carmelita em terras brasileiras remota desde o ano de 1580, quando os frades carmelitas aportaram em Olinda/PE, passando a concorrer com outras ordens religiosas na catequese indígena. Sua existência se deu após a chegada dos jesuítas, em São Vicente (SP), em 1549. Depois estabeleceram-se na Bahia, em 1581, os Beneditinos. Em 1585, chega a Pernambuco os Franciscanos ou "Capuchos da Reforma de Fr. Gomes do Porto", ambos com o propósito de levar a "Fé Católica" àqueles indígenas e convertê-los em vassalos da Coroa Portuguesa.

Os operários da "Religião de Jesus Cristo" notabilizaram-se pela coragem, bravura, audácia e obstinação na conversão dos gentios percorrendo longas jornadas pelos incultos sertões do Norte e Sul do Brasil. Sem a missão apostolar dos missionários seriam, ainda hoje, desconhecidos para nós "os famosos Rios Paraná, Madeira, Tocantis, Solimões, Negro e tantos outros que regam um país imenso (...)", ressalta o Fr. Carmelita André Prat. É notório que, a necessidade de evangelização e exploração dos índios através das Missões (ou aldeamentos), serviram para instrumentalizar a prática missionária e legitimar o domínio da expansão colonial dos países ibéricos (Portugal e Espanha).

Avançando progressivamente sobre as terras indígenas, os portugueses protegidos em suas armas de fogo "procuraram estabelecer currais de gados" no interior da Providência do RN. O prélio da "Guerra dos Bárbaros", ocorrida na região da ribeira do Assu, foi enquadrada pelos colonizadores como "guerras justas", onde a violência contra a população indígena foi uma constante. A Legislação portugues da época, ora condenando os abusos praticados pelos colonos, ora autorizando a escravidão dos silvícolas, quiçá tenha levado a ação missionária dos Frades Carmelitas, em terras potiguares, em "empreender a Catequese dos Índios".

"De fato, embora houvesse o objetivo evangelizador para a Igreja, o que estava em jogo era controle da mão-de-obra indígena a ser utilizada nas fazendas de gados e nas missões de aldeamentos", observa Denise Mattos Monteiro (Departamento de História/UFRN). Aqui, cabe suscitar um questionamento acerca do primeiro núcleo de povoamento na ribeira do Rio Mossoró/Upanema. Não seria a edificação dos Carmelitas em 1701, localizada na serra Carmo, uma alternativa para o processo de pacificação das populações indígenas às margens do rio Assu, que após a "Guerra dos Bárbaros" passaram a vagar pelo interior da Paraíba e do Ceará, a procura de abrigo e fugindo da violência dos colonizadores? É sabido de todos, que no ano de 1694, o Rei de Portugal ordena que fossem fundadas novas povoações e vilas com a presença de índios pacificados e cristianizados para o povoamento "em diferentes pontos do sertão", como ocorreu com a fundação do Arraial do Assu, que recebeu o nome de Nossa Senhora dos Prazeres, em 1696. Conforme Denise Monteiro: "Em 1700, tentando fixar essa população de indígenas sobreviventes e errantes, atraindo-os para o convívio dos padres, o rei de Portugal determinou que a cada Missão de Aldeamento fosse dada 1 légua quadrada de terra (36 Km, aproximadamente). Dessa forma, porções de terra poderiam voltar a ser utilizadas pelos indígenas, mas através do controle missionário" (Introdução à História do RN, EDUFRN).

Apesar das missões ou reduções, estabelecidas pelas Ordens Religiosas colaborarem para o ajustamento do sistema de dominação, onde o modo de ser e de viver dos índios foram deformados, isso não desqualifica a importância dos serviços prestados pelos missionários carmelitas. Não obstante, o sistema de ideias e representações dos indígenas cristianizados passaram a ser impregnados de valores e preconceitos do grupo social dominante. Assim sendo, tal situação não tira o papel da ação evangelizadora dos Frades Carmelitas.

Segundo Frei Tito Figuerôa de Medeiros, do Convento de Recife, no lançamento da segunda edição da célebre obra (Notas Históricas sobre as Missões Carmelitas no Extremo Norte do Brasil, Séculos XVII e XVIII) do Frade Carmelita André Prat, cuja publicação ficou a cargo da Coleção Mossoroense. Nesta obra, Fr. Tito em sua apresentação elenca uma lista das descobertas feita pelos carmelitas tais como: a quina (encontrada na casca de certas plantas que têm propriedades febrífugas), da borracha ete. Ademais, observa a participação dos missionários na "vacinação dos índios contra varíola, da máquina de extrair a lã do algodão entre outras descobertas. Contudo, estas ações são dignas de louvor, apesar de estarem (os religiosos de todas as Ordens) a serviço dos Reis de Portugal e contribuírem para garantir a dominação e destruição de inúmeras culturas indígenas, os Carmelitas tiveram um papel imprescindível para a atual configuração do espaço geográfico brasileiro.



Texto escrito em outubro de 2004.

A presença dos Carmelitas ainda permanece viva

Hoje, apenas restam "muros e escombros". Da residência ou casa de missão do "Carmo", apenas exitem existem ruínas, que resiste bravamente a ação do tempo. O desenho da povoação de Mossoró começa, de fato, com a "Fazenda Carmo" construída pelos frades Carmelitas do Recife.

Os missionários, obtiveram do Governador da Província de Pernambuco, a concessão de terras no Rio Grande do Norte, com a condição de demarcatem as ditas terras no tempo da posse, em 1701. Edificaram eles a referida "residência", hoje desaparecida inteiramente pelo poder destruidor do homem e do tempo. Parece-me que nessas confluências jazem sepultadas as primeiras tentativas da colonização e povoamento da Ribeira do Rio Mossoró. Pertencente ao Convento de N. S. do Carmo da cidade do Recife, não tenho dúvida de que a 'Fazenda Carmo' foi um curral para criação de gado vacum dos religiosos, bem como uma casa de missão destinada a catequese dos silvícolas, dado a presença de "índios errantes", resultante da "Guerra dos Bárbaros" ocorrida no final do século XVII. Do meio dos destroços, em completa ruína, a presença dos frades Carmelitas resiste a ação destruidora do tempo.

A Fazenda Carmo, enquanto marco-zero na hitória de Mossoró, inquieta profundamente personagens ilustres das letras (historiadores, poetas, acadêmicos, etc) e da política mossoroense. O que se vê, é que "vão passando de geração em geração na memória da gente da terra" a ideia de que tal "fazenda" foi e deve ser vista como um marco histórico. Quiçá, os religiosos carmelitas tenha erigido um pequeno templo, sob a invocação à Nossa Senhora do Carmo, cujo os escombros ainda hoje não foram, ali, examinados. É bem provável, que as paredes mestras daquele edifício serviram de palco pela celebração de batizados e casamentos das gente do lugar (Mossoró) e região. O certo é que, não existe (até o presente!) documentos oficiais que aponte se tal edificação fora "casa de residência" ou "casa de oração". Não teria sido, os carmelitas possuidores de índios forros? Para lhes servirem nas suas fazendas de terras e gados? Não teria sido a 'Fazenda Carmo' um meio de subsistência e de rendimento do Convento dos Carmelitas do Recife? Creio, eu, que os rendimentos para sustenção do Convento era proveniente de suas fazendas.

Os carmelitas foram os pioneiros na construção da primeira casa de alvenaria na ribeira do Rio Mossoró. Foram eles, os primeiros a dedicarem-se desde os primeiros dias a proferir missas, casamentos e batizados aos gentios e civilizados. Não tenho dúvida de que os Carmelitas tornaram-se senhores espirituais dos índios aculturados e dos branos que aqui residiam. Não teria sido a residência dos Frades, uma fazenda de gado que conservava capela como ocorrera com as fazendas de "Cabrito" e a de "Câmara" em Igarapé-Assú, na região do Grão-Pará? Com a expulsão dos jesuitas, 1759, do Brasil por determinação do Marquês de Pombal, os carmelitas, também, teve seus bens confiscados pela Coroa Portuguesa. Tal medida, não teria afetado os carmelitas da 'Fazenda Carmo'?

Hoje, as terras que antes pertenciam aos frades carmelitas do Recife estão sobre o poder do INCRA, que resultou na desapropriação da área, destinada ao assentamento de várias famílias na "Comunidade do Carmo". O local onde foi erguida a referida "casa", hoje, encontra-se em completo e criminoso abandono. Convém, aqui, lembrar o carmelita André Prat ("Notas Históricas sobre as Missões Carmelitas no Extremo Norte do Brasil, Século XVII e XVIII"), que observa os feitos dos seus irmãos "apostólicos religiosos" que tantos e tão relevantes serviços prestaram a religião e ao Estado, serviços que ainda, talvez, não foram perfeitamente avaliados e reconhecidos.

Os carmelitas lançaram no solo mossoroense sementes preciosas. A origem do povoamento dessa região é uma marca indelével desses missionários. Assim, seus feitos não devem ser "sepultados na urna do esquecimento". Mas, sim, "dignos de louvor e veneração".




Artigo escrito em, 24 de dezembro de 2003.